sexta-feira, 12 de julho de 2013

Futebol - Um elo perdido

     Elos perdidos

   Elos perdidos são a prova de o homem veio de um ser inferior:

   - Criança comendo;
   - Gente brigando;
   - Sexo bem feito;
   - Baile Funk ou qualquer coisa relacionada;
   - Torcida de futebol. 
  
       futebol
 
   Não adianta negar, futebol é um elo perdido.
   O mal atinge cada povo de um jeito diferente. 
   O mais certo que apenas o esporte mude, de acordo com o país.
   Ele arranca do fundo das pessoas o primata que deixaram lá atrás.
   Até ai, nenhuma novidade.

   A razão vai toda por água abaixo, quando o sujeito põe a tal da camisa, ainda que só mentalmente. 
   Os mais apaixonados, mesmo que neguem, acabam sendo a maior prova de que isso é verdade.
 
   "Pagando mico"
  
   Poucos são os que vestem uma camisa e pelo menos têm a preocupação de não "pagar mico", ou seja passar um vexame:
   - Discutir ou brigar com alguém por causa de algo com o qual não se vai ganhar nada, é pagar mico;
   - Criar uma dicotomia simplória entre torcedores de um time e do outro é pagar mico;
   - Não conseguir se colocar de fora e ver como é passional o assunto é pagar mico;
   - Invocar religião buscando os resultados do time.

   Brigas e discussões

   As brigas são a maior expressão da falta de controle. Mesmo um simples bate boca pode revelar, além da paixão pelo esporte, a verdadeira índole da pessoa. Ao perder o controle para tratar do assunto, a pessoa demonstra uma impulsividade que certamente há de se mostrar em outras áreas de sua vida, nos relacionamentos e no emprego, por exemplo.

   Dicotomia entre dois times       

   Um dos indícios mais simplórios da paixão é a dicotomia entre dois times. Em Belo Horizonte, por exemplo, se um cara não for atleticano, imediatamente ele é declarado cruzeirense. A mente, às vezes, não tão diminuta do torcedor não é capaz de ver vida além do futebol. Ele não entende a possibilidade de que alguém possa não torcer para o seu time e ainda assim ser um morador da cidade. Ou mesmo ser gente, em alguns casos. Para essas pessoas, uma frase: "Existe vida além do futebol"!!!

    Falta de crítica e autocrítica    

    Essa falta de crítica, de questionamento é típica de um nível inferior de noção do mundo. Milhares de anos atrás, gente normal, com a parca instrução daquela época já era capaz de ouvir os filósofos e se posicionar frente ao mundo com uma análise mais crítica.
    Mas, não! Talvez como um indício da própria inversão de valores dos tempos atuais, mesmo pessoas muito instruídas enfiam uma viseira nos olhos e se expõem ao ridículo de não verem além do próprio nariz. E isso ainda dá brigas, discussões e até coisas piores.

    Invocando a religião

    Outra coisa que demonstra simplicidade exagerada: invocar a religião em busca de resultados pessoais e imediatos, materiais. Isso inclui pedir à divindade que o time se dê bem.
    Claro que o padre ou o pastor não vão reclamar disso. Se o dinheiro estiver entrando, tudo bem. E certamente vão arranjar vários motivos para que se possa ligar religiosidade e esportes.
    Mas,  lido e interpretado corretamente o que está escrito NOS LIVROS, tais questões são muito pequenas para serem motivo de se invocar uma divindade qualquer. A busca de um bom caráter, da solidariedade e da fé, DURADOUROS, superam e sublimam, nestes textos, a busca de méritos pessoais imediatos.

    Tudo bem. A diversão é livre. Desde que não prejudique outros aspectos da vida das pessoas. Alegria e entusiasmo, motivação para viver e passar o tempo são sempre bem-vindos desde isso não passe a tornar o cidadão em um ser possesso, sem crítica e pior, agressivo e destrutivo, como se tem visto tanto por aí. 

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